Com o título de "Escândalo", no blogdomagno,
repercute nesta quinta-feira (dia 6), é claro, o fato de que a oposição
em Arcoverde, esteja veiculando, tanto no guia quanto nos palanques, a
proporção que tem tomado a "Operação Resgate" da Polícia Federal que
continua investigando o posível envolvimento de uma quadrilha que
desviou R$ 20 milhões de prefeituras do Sertão. O candidato Israel
Guerra é enfático ao dizer que todo arcoverdense sabe que agentes
federais entraram no Palácio Municipal, na Avenida Capitão Arlindo
Pacheco, para conferir documentos e computadores. Na ocasião, o
secretário de obras do prefeito Zeca Cavalcanti (PTB) - o engenheiro
Eduardo Lima, chegou a ser detido para prestar depoimento. De acordo com
a CGU, a atuação da quadrilha iniciava-se com a captação de recursos
públicos e posteriormente na aprovação de projetos junto aos órgãos
federais repassadores. Sem falar que, na execução das obras, a quadrilha
utilizava mão-de-obra barata, sem pagamento de encargos sociais. Eles
também faziam uso de material de baixa qualidade, desviando grande parte
do dinheiro. O exemplo da maracutaia foi, inclusive, aferido pela CGU:
em uma obra de pavimentação, num dos municípios onde a quadrilha atuava,
o asfalto que deveria ter 6 cm de espessura, na verdade não passava de 4
cm. Faltando pouco menos de um mês para as eleições, os analistas
políticos são unânimes em dizer que o "termômetro eleitoral", em Arcoverde, pode, sim, se elevar caso apareça algum fato novo vindo da tal "Operação Resgate".
Matéria de Roberto Albuquerque