Presidiários da Cadeia Pública de Lagoa do Carro, na Mata Norte de Pernambuco, realizaram uma rebelião que durou até a madrugada desta sexta-feira (10), deixando um detento ferido e parte da estrutura física da unidade destruída. A Polícia Militar (PM) chegou a ser acionada, mas não houve confronto. Segundo a Secretaria de Ressocialização de Pernambuco (Seres), os presos pediam agilidade na Justiça e reclamavam sobre a falta de banho de sol e a precariedade do atendimento médico.
A rebelião se iniciou ainda na noite da quinta-feira (9), com os presos queimando colchões e danificando a parte elétrica da cadeia e algumas celas. O tumulto só foi contornado quando a juíza da comarca de Carpina, Maria do Carmo, compareceu à unidade para conversar com os manifestantes. “Eles pediram a presença da juíza justamente por conta da questão judiciária. Ela conversou com os presos e definiu algumas medidas a nível de processo. Ela ficou de avaliar as situações e analisar processos que eles citaram”, informou o superintendente de segurança penitenciária da Seres, coronel Fernando Melo.
A rebelião se iniciou ainda na noite da quinta-feira (9), com os presos queimando colchões e danificando a parte elétrica da cadeia e algumas celas. O tumulto só foi contornado quando a juíza da comarca de Carpina, Maria do Carmo, compareceu à unidade para conversar com os manifestantes. “Eles pediram a presença da juíza justamente por conta da questão judiciária. Ela conversou com os presos e definiu algumas medidas a nível de processo. Ela ficou de avaliar as situações e analisar processos que eles citaram”, informou o superintendente de segurança penitenciária da Seres, coronel Fernando Melo.
Em relação ao banho de sol, a Seres ficou de avaliar a situação para ver o que realmente está acontecendo. Já o atendimento médico é apontado como responsabilidade da administração pública de Lagoa do Carro. “O atendimento médico, através de decreto de lei, é de responsabilidade do município quando se trata de unidades prisionais de pequeno porte. Só nas unidades grandes que o atendimento é feito pela secretaria”, disse o coronel.
Segundo a Secretaria de Saúde de Lagoa de Carro, existe um acordo feito entre o órgão e a coordenação da cadeia para que todos os detentos que necessitem de atendimento médico sejam encaminhados para o Posto da Saúde da Família (PSF) do Mutirão, bairro onde fica localizada a unidade prisional. Ainda foi informado que são oferecidos serviços de enfermaria, médico e odontológico.
A Cadeia Pública de Lagoa do Carro tem capacidade para 50 pessoas; no momento da rebelião, havia 88 presos. Desses, 31 foram transferidos para a nova Cadeia de Carpina, também na Mata Norte. Os detentos considerados líderes do movimento seguiram para a Penitenciária de Limoeiro, no Agreste, onde passarão trinta dias sem receber visitas. Os 42 restantes em Lagoa do Carro irão, ainda nesta sexta, limpar, pintar e ajeitar a parte elétrica da unidade. Na rebelião, apenas um preso ficou levemente ferido, com queimaduras, mas não precisou ser transferido para hospital.
Postado por Hozana Araújo
Fonte/G1