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Foto: Hozana Araújo |
Mais
uma vez, o empenho e a luta da prefeita Madalena Britto pela melhoria
da qualidade de vida dos moradores de Arcoverde foi reconhecido
publicamente durante audiência pública promovida pela Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa, sobre a questão do abastecimento do município. O evento aconteceu nesta quinta-feira, dia 19, na Câmara dos Vereadores.
Em
2013, a prefeita Madalena visitou o então Ministro da Integração,
Fernando Bezerra Coelho, com o objetivo de resolver a questão do
abastecimento de Arcoverde. Foi o início da implementação da Adutora do
Jatobá, que contou com total apoio do governador Eduardo Campos. “Se não
fosse esta articulação política, hoje estaríamos em colapso total no
abastecimento de água. Madalena antecipou o que poderia vir acontecer.
Graças a ela, Arcoverde ainda pode contar com água, mesmo diante das
piores expectativas climáticas para 2016”, argumentou a secretária de
Saúde, Andreia Britto, que representou a prefeita na audiência pública.
O
diretor Geral do Interior da Compesa, Marcone de Azevedo, fez um
apanhado da situação de Arcoverde e cidades circunvizinhas e alertou que
a grande maioria das barragens já está em colapso. Ele advertiu que a
previsão para 2016 é que a seca se mantenha. “No entanto, Arcoverde tem
uma situação privilegiada graças aos poços da Bacia de Jatobá. Apesar do
regime de abastecimento rotativo, os moradores ainda contam com água na
torneira. Não é o caso de vários outros municípios que estão sendo
abastecidos totalmente por carros pipas”, disse ele.
Azevedo
acredita que para resolver o problema do abastecimento de água humano, a
única alternativa é concluir a construção de adutoras que vão
transportar água do Rio São Francisco para os municípios que precisam.
“Para isso, o Rio só poderia ser usado para o abastecimento humano e a
produção de alimentos. Não pode mais ser utilizado para geração de
energia, por jogar muita água utilizável para o mar”.
O
assessor da diretoria e especialista em recursos hídricos, Sérgio
Torres, falou sobre a Adutora do Agreste que se estivesse pronta hoje
atenderia a dois milhões de pessoas. Por falta de recursos do Governo
Federal, a adutora está parada e a atual previsão é que precisaríamos de
mais quatro anos para concluir sua construção. “Se der tudo certo, a
água desta adutora só vai atender a população a partir de 2020. Porém o
grande drama ainda é a questão financeira”, alertou.
Ele
informou que a Compesa está executando o projeto de melhoria da rede
distribuidora de Arcoverde (sobretudo em trechos que foram feitos com
canos de amianto) e já está em processo de licitação para concluir a
segunda etapa do projeto de esgotamento sanitário.
Além
de representantes de associações de dos moradores, estiveram presentes
na audiência pública da Compesa, a maioria dos secretários Municipais, e
os vereadores Sargento Siqueira, Célia Cardoso, Luíza Margarida, Warley
Amaral, Paulo Wanderley e Luciano Pacheco.
Fotos: Israel Leão