Cerca de 700 pessoas, entre agricultores e agricultoras familiares
reassentados/as nos Projetos de Irrigação de Itaparica PE/BA e
lideranças sindicais ocuparam, na madrugada desta segunda-feira, a sede
da 3ª SR CODEVASF, em Petrolina.
Os manifestantes afirmam que não sairão de lá até que sejam ouvidos pelo Governo Federal sobre a situação de descaso em que vivem as famílias do reassentamento. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco está apoiando a manifestação.
Os manifestantes afirmam que não sairão de lá até que sejam ouvidos pelo Governo Federal sobre a situação de descaso em que vivem as famílias do reassentamento. A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco está apoiando a manifestação.
“O objetivo da ação é viabilizar que o Polo Sindical dos
Trabalhadores Rurais do Submédio São Francisco seja o interlocutor
legítimo do Reassentamento de Itaparica junto ao Governo Federal, Chesf e
Codevasf, para a rediscussão do PROGRAMA DE TRANSFERÊNCIA DA GESTÃO DOS
PERÍMETROS DE ITAPARICA, que é um convênio que está em execução, com o
prazo de encerramento para este mês, mas, segundo os reassentados e
reassentadas, não teve muitas de suas ações previstas implementadas”,
explica a Fetape.
“Apesar da coordenação do polo assegurar que a sociedade civil tem propostas para serem apresentadas e dialogadas com o Governo, visando ao desenvolvimento, com sustentabilidade, dessas famílias, o Governo vem executando o convênio do Programa de Transferência da Gestão, através da CHESF e a CODESVF, sem escutar o Polo Sindical”.
“Apesar da coordenação do polo assegurar que a sociedade civil tem propostas para serem apresentadas e dialogadas com o Governo, visando ao desenvolvimento, com sustentabilidade, dessas famílias, o Governo vem executando o convênio do Programa de Transferência da Gestão, através da CHESF e a CODESVF, sem escutar o Polo Sindical”.
Reassentados denunciaram à Fetape, entre outros problemas, que a
CHESF vem oferecendo indenização em dinheiro (ao invés de terra) para as
famílias que têm lotes que, segundo laudos técnicos da própria
CODEVASF/CHESF, são de solos rasos (pouco produtivos). “Isso contraria
todos os princípios do Movimento Sindical dos Trabalhadores e
Trabalhadoras Rurais, que sempre foi de lutar por acesso à terra para
agricultores e agricultoras familiares reassentados, em função da
construção da Usina Hidroelétrica Luiz Gonzaga, para que eles tirem da
terra a sobrevivência”
Em uma carta aberta à sociedade, os manifestantes afirmam que querem ser ouvidos e que não desistirão até que representantes da Casa Civil da Presidência da República, Chesf e Codevasf decidam se reunir com a direção dos Sindicatos da região e do Polo, para discutirem as propostas dos reassentados e reassentadas.
Em uma carta aberta à sociedade, os manifestantes afirmam que querem ser ouvidos e que não desistirão até que representantes da Casa Civil da Presidência da República, Chesf e Codevasf decidam se reunir com a direção dos Sindicatos da região e do Polo, para discutirem as propostas dos reassentados e reassentadas.
“Estamos ocupando de forma pacífica a sede da Codevasf para cobrar
nossos direitos firmados em acordos junto aos representantes do Governo
Federal, Chesf e da própria Codevasf”, comentou o diretor de Organização
e Política Sindical da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco
(CUT-PE,) Antônio Bernardino Filho (Sasá).
Fonte/Blog do Jamildo