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terça-feira, 21 de abril de 2015

Polícia Civil pede ajuda da população para capturar "Chaves", ele é o unico suspeito da chacina de Poção que se encontra foragido

Welliton Silvestre dos Santos, um dos suspeitos de chacina em Poção, Pernambuco (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Welliton Silvestre estaria no Maranhão e conseguiu
fugir (Foto: Divulgação/ Polícia Civil e estraída do G1)

Matéria elaborada por: Thays Estarque Do G1 Caruaru

Das sete pessoas indiciadas pela chacina que ocorreu em fevereiro deste ano, em Poção, Agreste de Pernambuco, uma continua foragida da polícia. Welliton Silvestre dos Santos, conhecido por "Chaves", de 27 anos, é tido como um dos suspeitos de matar três conselheiros tutelares do município e uma mulher de 62 anos. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, em relação às quatro mortes, e tentativa de homicídio duplamente qualificado contra a única sobrevivente - uma menina de 3 anos.
As conclusões do inquérito foram divulgadas em duas coletivas de impresa, uma na capital e outra na Diretoria Integrada do Interior I, em Caruaru, nesta segunda-feira (20). Ainda segundo a polícia, o suspeito teria se escondido em Pinheiro (MA), após a prática do crime, ocorrido no dia 6 de fevereiro, e fugido quando soube da prisão de Égon Augusto Nunes de Oliveira, de 27 anos, também suspeito de executar o crime. A polícia deu o nome "Tutela" à operação.
As informações sobre Welliton Silvestre dos Santos podem ser repassadas para o Disque-Denúncia, pelo telefone (81) 3719-4545, no interior do estado, ou pelo (81) 3421-9595, na Região Metropolitana e Zona da Mata Norte.
"Nós queremos agora uma resposta estatal rápida", frisa Edeilson Lins Júnior, um dos promotores designados para o caso. O Ministério Público de Pernambuco tem cinco dias para encaminhar a denúncia ao Judiciário.

Oficial de Justiça do TJPE que atuava no Forum de Arcoverde é a mandate oficial da chacina de Poção-PE

Bernadete encomendou chacina em Poção por R$ 45 mil
(Foto: Divulgação/ Polícia Civil e extraída do G1)

Matéria elaborada por: Priscilla Costa, da Folha de Pernambuco

A Polícia Civil apresentou, na manhã desta segunda-feira (20), a conclusão do inquérito do quádruplo homicídio na cidade de Poção, no Agreste do Estado, ocorrido no último dia 6 de fevereiro. A investigação aponta para a avó paterna da criança, Bernadete de Lourdes Britto Siqueira Rocha, como a mandante do assassinato de três conselheiros tutelares e da avó materna da menina. Bernadete é oficial do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
Segundo informações da Polícia Civil, a mulher, com a ajuda de seu advogado, José Vicente, entrou em contato com o detento Leandro José da Silva, apontado como o principal intermediador da chacina. Ele fez contato com os executores Orivaldo Godê de Oliveira, Égon Augusto Nunes de Oliveira, Ednaldo Afornso da Silva e Wellington Silvestre dos Santos, conhecido como "Chaves", único foragido até o momento. Com isso, dos sete suspeitos, seis foram presos. Eles vão responder por homicídio duplamente qualificado, emboscada e por agir conforme a um grupo de extermínio. A pena máxima é de 210 anos para cada um.
Segundo o gerente operacional do Interior I da Polícia Civil, Erick Lessa, o crime teria sido motivado por conflitos familiares e a disputa pela guarda da criança, uma menina de três anos, cujo nome não foi divulgado por questão de segurança. "No dia do crime, os alvos seriam o avô e a avó materna, além da tia. Como a tia encontrava-se em outro estado e o avô com dores no joelho, a avó materna, Ana Rita Venâncio, pediu ajuda ao conselho tutelar para buscar a criança na escola. Mesmo visualizando quem estava no carro, Bernadete ordenou a execução de todos, menos da neta", explicou.
Bernadete, inclusive, já respondia a um processo na comarca de Pesqueira, no Agreste, pelo homicídio de Jucy Venâncio de Brito, mãe da criança. Ela teria envenenado a própria nora . "Meses depois da morte dela (de Jucy), Bernadete começou a arquitetar o assassinato. Ela queria matar todos os parentes maternos da neta, que, para ela, representavam uma ameça", afirmou Lessa.
Por meio de nota, o TJPE explicou, no âmbito administrativo, as informações sobre o inquérito policial e o indiciamento da oficiala de justiça serão encaminhadas à Corregedoria Geral de Justiça e que “um Processo Administrativo Disciplinar será aberto e pode resultar na demissão da servidora”. Já judicialmente, “o Tribunal deverá aguardar que o Ministério Público de Pernambuco ingresse com uma ação, que tramitará em uma Vara Criminal”.
Prisões
Após o crime, Oriovaldo, Égon e Chaves fugiram para as regiões Norte e Nordeste, onde passaram por Pinheiro, no Maranhão, e foram passar o Carnaval na cidade de Pio XII, também no Maranhão. Depois do Carnaval, Chaves retornou para Pinheiro e Égon e Orivaldo seguiram para a cidade de Abaetetuba, no Pará. Lá, Égon foi capturado no último dia 28 de fevereiro. Já Chaves, que estava em Pinheiro, ao saber da prisão de Égon, fugiu.
Orivaldo, que é pai de Égon, foi preso em Serra Talhada no último dia 24 de março. Ednaldo foi preso em Belo Jardim, no último dia 7 de abril. Leandro da Silva, intermediador do crime, já se encontrava preso, cumprindo pena também por homicídio na cidade de Arcoverde. Ao todo, Bernadete iria pagar R$ 45 mil pelo crime, parcelado em duas vezes: R$ 25 mil após a execução e R$ 20 mil 15 dias após.
Matéria extraída na ìntegra da Folha de Pernambuco

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