quinta-feira, 9 de julho de 2015

Infraestrutura precária é um dos motivos da paralisação das atividades do IML

Do FolhaPE
Confira a partir da meia noitePoliciais civis atribuem as más condições do Instituto de Medicina Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, no Recife, para a paralisação de 24 horas que começou à meia-noite desta quarta-feira (8). A Folha de Pernambuco foi ao local e encontrou uma situação de emergência. Teto desabando, infiltrações, lixos espalhados pelos locais, rede elétrica precária e mau cheiro foram alguns problemas vistos pela equipe.
Os agentes que trabalham no local afirmam que não recebem os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para a realização da necrópsia há mais de ano. Já uma falha na câmera de refrigeração, que oscila a temperatura interna do espaço, deixa um mau cheiro e atrapalha os plantonistas do local, que precisam dormir numa sala ao lado. O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, explicou que a falta de melhorias resultou na paralisação das atividades do IML.
    “Queremos igualdade de gratificação de risco de vida da função policial, a revisão de plano de cargos e carreiras, a convocação dos remanescentes do último concurso.” Segundo o Áureo as instalações do IML não oferecem condições necessárias para os agentes exercerem seu trabalho. “É um odor terrível, falta EPI, luva para fazer necropsia, a instalação elétrica vem dando pane toda semana, além das máquinas frigoríficas com defeito”, informou.

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