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Foi condenado a 20 anos de prisão um dos acusados de matar o advogado criminalista Luiz Antônio Esteves de Brito, mais conhecido por “Nenca Brito". O crime ocorreu em março de 2009 aqui em Arcoverde. De acordo com a juíza Mônica Cavalcanti Magalhães, que presidiu a sessão, as testemunhas de acusação e defesa foram ouvidas na primeira fase do procedimento. Na segunda fase, nem acusação, nem defesa, requereu testemunhas em plenário. A única ouvida que teve foi o interrogatório do acusado.
Segundo o técnico judiciário Inaldo Vasconcelos, da Vara Única Criminal de Arcoverde, o réu Wlademir Alves Brito já cumpriu cinco anos de prisão. No regime fechado ele passará mais três anos e meio. Depois passará pelo regime semiaberto e depois o regime aberto. A defesa entrou com recurso. O reú permanecerá no Presídio de Salgueiro. O técnico informou também que o acusado de ser o mandante do assassinato pode ser julgado ainda neste semestre.
Como o crime estaria relacionado à atividade que Luiz Antônio exercia, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) estiveram presentes. Entre eles, o presidente da Subseccional de Arcoverde, César Ricardo Bezerra Macedo. O presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas do Advogado, Maurício Bezerra Filho, também esteve no julgamento.
O advogado saia do escritório em Arcoverde quando o acusado Wlademir Alves Brito, conhecido como 'Vla', se passou por cliente e atirou na vítima. Um outro acusado teria intermediado a negociação entre o mandante e o executor do crime. Este segundo teria levado aquele primeiro até o local e facilitado a fuga. No inquérito policial, foi apontado como autor intelectual do assassinato um cliente que devia dinheiro ao advogado e estaria insatisfeito com os serviços prestados.
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