Na tarde do último
sábado, dia 11/08, no auditório do Monumental Hotel Monteirão, foi a vez
dos candidatos Israel e Marlos apresentarem suas propostas voltadas à
promoção da cultura em nosso município, em reunião aberta que contou com
a participação do COCAR – Coletivo Cultural de Arcoverde e de vários
artistas e produtores culturais da cidade, bem como de candidatos a
vereador da coligação Frente Popular de Arcoverde ligados à cultura. A
CARTA DE COMPROMISSOS COM A CULTURA, apresentada pelo COCAR, fruto de
longa análise e discussão por parte de quem faz cultura em Arcoverde,
com 10 (dez) itens principais (ver íntegra do documento abaixo), foi
assinada por Israel e Marlos, sob flashes e aplausos. Eles
inclusive se comprometeram a ir além, com a criação dos Centros
Comunitários de Cultura, proposta diferenciada da chapa. A idéia é de
que esses centros sejam criados nos bairros e que, além de fomentar a
produção cultural e artística, nas suas mais variadas formas, sejam
espaços de educação de crianças e jovens, descobrindo talentos e
apoiando quem faz a cultura em Arcoverde.
Marlos lembrou que o Centro de Cultura, criado na gestão de Giovanni Porto (com recursos do próprio município), tinha uma biblioteca dotada de coleções escolhidas a dedo pelo então prefeito, "para dar, tanto ao filho do rico quanto ao filho do pobre, acesso às obras clássicas da literatura brasileira e universal", e ressaltou a importância de se retomar e ampliar essa preocupação com a cultura e com o acesso à informação e ao conhecimento, com a criação de espaços para acesso gratuito à Internet.
Israel fez uma clara e cuidadosa explação, detalhando ponto a ponto suas propostas, apresentadas em um projetor. Discorrendo sobre sua formação, inclusive musical (Israel é também compositor, tendo participado e recebido premiação em vários festivais no Estado), disse que Arcoverde, que tem tantos artistas talentosos, de Beto da Oara a Lirinha, necessita incentivar mais o artista local, que é discriminado nos eventos promovidos pelo município. Lembrando que era leitor assíduo da biblioteca do Centro de Cultura, e ressaltando a importância desse fato para a sua formação, disse entusiasmado: "eu quero que Arcoverde seja conhecida como a cidade que lê", aproveitando para reafirmar também seu compromisso com a erradicação do analfabetismo. Ironizou o descumprimento pelo atual prefeito do art. 171 da Lei Orgânica do Município, que obriga que seja destinado 1% da arrecadação do município à cultura e que tem sido por anos completamente ignorado, dizendo que transformaram este artigo em um "estelionato cultural", comprometendo-se a fazer valer a política cultural prevista pela Lei Orgânica, inclusive com a constituição e efetivo funcionamento do Conselho Municipal de Cultura, criando também a Secretaria Municipal de Cultura. Com relação a este ponto, o que chamou muito a atenção e entusiasmou os presentes foi o anúncio de que o futuro Secretário de Cultura será nomeado a partir de uma lista tríplice escolhida pelo segmento artístico e cultural, em suma, por aqueles que conhecem e fazem a cultura no município.
A carta de compromissos com a cultura, frise-se, não foi assinada pela candidata Madalena Britto, que não apresentou justificativa plausível para tal, dizendo apenas que, antes, precisava conversar com sua assessoria.
Marlos lembrou que o Centro de Cultura, criado na gestão de Giovanni Porto (com recursos do próprio município), tinha uma biblioteca dotada de coleções escolhidas a dedo pelo então prefeito, "para dar, tanto ao filho do rico quanto ao filho do pobre, acesso às obras clássicas da literatura brasileira e universal", e ressaltou a importância de se retomar e ampliar essa preocupação com a cultura e com o acesso à informação e ao conhecimento, com a criação de espaços para acesso gratuito à Internet.
Israel fez uma clara e cuidadosa explação, detalhando ponto a ponto suas propostas, apresentadas em um projetor. Discorrendo sobre sua formação, inclusive musical (Israel é também compositor, tendo participado e recebido premiação em vários festivais no Estado), disse que Arcoverde, que tem tantos artistas talentosos, de Beto da Oara a Lirinha, necessita incentivar mais o artista local, que é discriminado nos eventos promovidos pelo município. Lembrando que era leitor assíduo da biblioteca do Centro de Cultura, e ressaltando a importância desse fato para a sua formação, disse entusiasmado: "eu quero que Arcoverde seja conhecida como a cidade que lê", aproveitando para reafirmar também seu compromisso com a erradicação do analfabetismo. Ironizou o descumprimento pelo atual prefeito do art. 171 da Lei Orgânica do Município, que obriga que seja destinado 1% da arrecadação do município à cultura e que tem sido por anos completamente ignorado, dizendo que transformaram este artigo em um "estelionato cultural", comprometendo-se a fazer valer a política cultural prevista pela Lei Orgânica, inclusive com a constituição e efetivo funcionamento do Conselho Municipal de Cultura, criando também a Secretaria Municipal de Cultura. Com relação a este ponto, o que chamou muito a atenção e entusiasmou os presentes foi o anúncio de que o futuro Secretário de Cultura será nomeado a partir de uma lista tríplice escolhida pelo segmento artístico e cultural, em suma, por aqueles que conhecem e fazem a cultura no município.
A carta de compromissos com a cultura, frise-se, não foi assinada pela candidata Madalena Britto, que não apresentou justificativa plausível para tal, dizendo apenas que, antes, precisava conversar com sua assessoria.