Hozana Araújo
Wildes Barbosa/AE |
Confirmação foi dada pelo Corpo de Bombeiros na tarde desta terça-feira (8), todos ocupantes (08) morreram, inclusive o assassino de 7 pessoas.
O helicóptero da Polícia Civil que participava da reconstituição da chacina em Doverlândia,
Goiás, caiu na tarde desta terça-feira (8), enquanto voltava para a
capital. O acidente aconteceu próximo a Piranhas, na região de
Doverlândia.
A confirmação foi dada pelo Corpo de Bombeiros, que enviou um
helicóptero para atender a ocorrência. A Polícia Civil confirmou que
oito pessoas estavam na aeronave, entre elas dois delegados e o
principal suspeito.
A Polícia Civil de Goiás
retomou, na manhã desta terça-feira, a reconstituição da chacina. O
crime aconteceu no dia 28 de abril, em uma fazenda onde sete pessoas
morreram degoladas.
O superintendente da Polícia Judiciária em Goiás, o delegado Antônio
Gonçalves, e o delegado de Doverlândia, Vinícius da Silva, estavam
responsáveis por conduzir o segundo dia dos trabalhos de reprodução
simulada dos fatos. Na primeira parte da reconstituição, realizada na
última quinta-feira (3) com a coordenação da delegada-geral de Polícia
Civil, Adriana Accorsi, os investigadores teatralizaram, com ajuda de
dublês, as duas primeiras mortes: do proprietário da fazenda e do filho
dele, mortos dentro da casa.
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Nesta terça, a polícia decidiu usar manequins para representar as cinco
vítimas mortas na área externa da propriedade. Segundo Antônio
Gonçalves, o mudança tem como objetivo facilitar os trabalhos. "Nestas
cenas, os corpos serão arrastados no pasto. Com manequins fica mais
fácil", explicou o delegado.
Suspeito
Assim como no primeiro dia da reconstituição, o principal suspeito do crime, Aparecido Souza Alves, 22 anos, foi a Doverlândia acompanhar os trabalhos. "Ele vai falando o que aconteceu, enquanto os peritos vão encenando, filmando e fotografando", detalha Gonçalves. Segundo ele, como não há nenhuma testemunha visual dos fatos, essa é uma importante prova técnica para desvendar o caso.
Aparecido, que confessou ser o autor da chacina, chegou a dizer que matou as sete vítimas sozinho. Mas, durante o primeiro dia da reconstituição, disse ter tido ajuda no pai durantes as execuções. A hipótese, apesar de ainda estar sendo investigada, é considerada "difícil", pela polícia. "O pai dele alega que esteve em uma cooperativa até as 15h. Ele teria que ter andado 15 quilômetros a pé em menos de uma hora para estar na fazenda na hora em que o crime começou", diz o superintendente.
Suspeito
Assim como no primeiro dia da reconstituição, o principal suspeito do crime, Aparecido Souza Alves, 22 anos, foi a Doverlândia acompanhar os trabalhos. "Ele vai falando o que aconteceu, enquanto os peritos vão encenando, filmando e fotografando", detalha Gonçalves. Segundo ele, como não há nenhuma testemunha visual dos fatos, essa é uma importante prova técnica para desvendar o caso.
Aparecido, que confessou ser o autor da chacina, chegou a dizer que matou as sete vítimas sozinho. Mas, durante o primeiro dia da reconstituição, disse ter tido ajuda no pai durantes as execuções. A hipótese, apesar de ainda estar sendo investigada, é considerada "difícil", pela polícia. "O pai dele alega que esteve em uma cooperativa até as 15h. Ele teria que ter andado 15 quilômetros a pé em menos de uma hora para estar na fazenda na hora em que o crime começou", diz o superintendente.
Nesta segunda-feira (7), Aparecido passou por novos exames psicólogos. O
objetivo é traçar o perfil psicológico do suspeito, que já mudou a
versão dos fatos por diversas vezes, tanto sobre a participação de
pessoas quanto à motivação. Até agora, segundo o superintendente, a
única certeza é que o jovem cometeu os crimes, pois com ele a polícia
encontrou o celular de uma das vítimas, roupas sujas de terra e de
sangue, além dele ter deixado na casa do pai duas armas, uma delas
roubada na fazenda.
O superintendente classifica o caso como emblemático. "Não dá para confiar no que ele diz. Primeiro, disse que seria pago. Depois, que pegaria um dinheiro na casa. Incluiu o próprio pai. Ficou seis horas no local e não levou quase nada", pontua Gonçalves .
O superintendente classifica o caso como emblemático. "Não dá para confiar no que ele diz. Primeiro, disse que seria pago. Depois, que pegaria um dinheiro na casa. Incluiu o próprio pai. Ficou seis horas no local e não levou quase nada", pontua Gonçalves .
Vítimas
No último dia 28 de abril, sete pessoas foram degoladas em uma fazenda na zona rural de Doverlândia. Morreram o dono da fazenda e o filho dele, um caseiro da propriedade e dois casais que haviam ido visitar o fazendeiro. Além do principal suspeito, outras três pessoas estão presas. Segundo a polícia, eles foram ouvidos e negaram participação no crime.
Fonte/G1