Depois de oito meses de investigação, a Operação Contenção, uma ação
da Polícia Civil, chegou ao nome de vinte e cinco pessoas, que são
acusadas de tráfico de drogas e armas. Destes, nove já se encontravam
recolhidos, catorze foram presos nesta manhã e dois ainda estão
foragidos.
De acordo com a polícia, são dois grupos de tráfico: um atuando no
bairro de Santo Amaro, no Centro do Recife, e outro no Córrego do
Jenipapo, na Zona Norte. A polícia também suspeita que estes dois bandos
tenha cometido doze homicídios. Foi apreendida uma quantidade não
divulgada de armas e drogas, em sua maior parte, crack.
A operação ocorreu em diversas cidades de Pernambuco. Suspeitos foram
presos em Recife, Olinda, Paulista, Caruaru e Garanhus. O último a
chegar na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) foi Eric Francisco
da Silva, 27 anos, que veio de Garanhus. Antes de entrar no GOE, o
suspeito afirmou à imprensa que que já havia sido preso antes por
homicídio. Há informações não confirmadas de que ele seja Eric Chip, o
comandante de uma boca de fumo no bairro de Santo Amaro.
De acordo com a polícia, o grupo é formado por traficantes
remanescentes da quadrilha de Júnior Box, que liderou a venda de drogas
no Centro do Recife e, atualmente, está no presídio federal de
Catanduvas, no Paraná. A unidade é de segurança máxima.
A Operação Contenção contou com a participação de 100 policiais civis e 65 militares. As equipes continuam em busca do homem e da mulher ainda foragidos. Segundo a polícia, não houve resistência, nem troca de tiros, durante as prisões.
A Operação Contenção contou com a participação de 100 policiais civis e 65 militares. As equipes continuam em busca do homem e da mulher ainda foragidos. Segundo a polícia, não houve resistência, nem troca de tiros, durante as prisões.
PRESÍDIOS - A investigação, que foi iniciada através
da Unidade de Inteligência da Polícia Civil e do Grupo de Operações
Especiais, apontou que os nove integrantes dos grupos já presos
comandavam o tráfico de drogas de dentro da cadeia. "Eles faziam isso
por telefone e através de conversas com parentes que os visitavam. Mas
todos vão ser investigados", disse o delegado Osvaldo Moraes,
responsável pela investigação.
Os mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar
foram expedidos pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Criminal dos Feitos
Relativos a Entorpecentes da Capital. Mais informações sobre o caso
serão divulgados em coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira
(23).
Fonte/NE10